Promotor
Yellow Star Company
Sinopse
Desenterrámos o circo.
Neste que é um espetáculo irreverente, assustador, arrepiante, inusitado, rebelde, multifacetado, polivalente mas essencialmente e vincadamente cómico do início ao fim.
O circus of horror começa ainda antes de começar. Os personagens deambulam no hall de entrada, convivendo com os mortais e criando a envolvência necessária para que o público saiba melhor para o que vem.
No interior do anfiteatro, esta interação continua. O elenco vai surgindo de modo avulso e inesperado no meio das pessoas, assustando e criando arrepios a todos os que visitam a mansão assombrada da Condessa.
Contudo, a história, começa quando 5 misteriosas figuras dão entrada com tochas de fogo que abrem caminho a um caixão, carregado por dois frades corcundas e acompanhado por uma freira que segue o caminho necessário a rezar.
Nesse caixão, agora aberto diante de todos, surge uma bela figura feminina, naturalmente morta há seculos. Esta é acordada pelo diabo, que personifica a abertura de uma porta para o sombrio, o impossível, o desconhecido. Após acordada, relembra às visitas onde estão catapultando logo a atenção para a sua personalidade foraz, arrogante, prepotente, agressiva, “toda-poderosa” mas essencialmente com um sentido de humor peculiar.
Este discurso com laivos de uma malcriadez ímpar, é marcado por uma forte vertente da anfitriã que se repetirá ao longo de todo o espetáculo: humor negro.
Após pequena apresentação, trazemos a sedução, a sensualidade e a irreverência no nosso primeiro número circense: magia. Envolve teatro, música e obviamente circo tradicional. Em vários momentos percebemos a superioridade da dona da casa e isso dá origem ao desfile de criaturas em palco, capturadas pela mesma e vivendo em sintonia. Criaturas essas que mostram os seus talentos transversais às áreas do teatro, dança, circo tradicional e circo contemporâneo, num todo nunca antes visto em Portugal.
Entre cada demonstração, a anfitriã alonga-se em pequenos discursos e envolve os espectadores com as criaturas (ou escravos?) que em sua casa habitam, trazendo uma naturalidade e uma história contada como ligação necessária para o bem decorrer e interesse do espetáculo. Todos com uma vertende de crítica social e humor muito vincadas, capazes de arrancar soltas gargalhadas mas também sorrisos constrangidos.
No final, após uma coreografia ao som de valsa, tudo faz sentido e tudo fica claro. A Condessa, despede-se com uma moral da história que deixa as pessoas a pensar quando saem do espetáculo.
A envolvência continua com um desfile de todos os personagens pelo meio do público, dirigindo- se ao photopoint para posarem com todos os mortais que queiram uma foto com os residentes da casa. Ninguém sai de personagem, inclusivé neste momento, dando uma nova experiência a todos os que assistem.
O espetáculo tem, naturalmente, um guião e um fio condutor para que tudo corra bem( dado que a infitriã tem, somadas todas as duas intervenções, longos monólogos e interações com o público).
Contudo, cada espetáculo é um espetáculo e há muita margem de improviso, não só nos discursos unilaterais mas também porque o público é sempre diferente e leva a uma leitura sempre espontânea.
No fundo, o que queremos é lembrar-vos que, na íntegra, somos todos loucos, loucos uns pelos outros.
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